quarta-feira, 10 de julho de 2013

A REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA DE 1932 E A GUARDA CIVIL !!!



A REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA DE 1932 E A GUARDA CIVIL !!!

Combatentes da Guarda Civil de São Paulo na frente de batalha.

Estava a Guarda Civil prestando normalmente seus serviços policiais na Capital e no Interior,quando eclodiu ,em 1932,em todo o Estado de São Paulo ,a Revolução Constitucionalista . A corporação também participou do movimento , enviando para o campo de batalha um contingente de combatentes.
Três deles pereceram em combate: Raimundo Testa , Francisco Perroti e Natal Martinetto.
A respeito da participação da Guarda Civil no movimento revolucionário encontramos :
"22 de Setembro de 1932.- A luta na frente leste estava insustentável. Sofríamos na carne as agruras das trincheiras;martírios agravados com as arremetidas violentas de um inimigo sanguinário e poderoso que atacava dia e noite ,sem parar.
Urgia remessa urgente de reforço para consolidar nossas posições .
Recebemos com entusiasmo a Guarda Civil de São Paulo que jamais negara sua leal e decidida cooperação mesmo na circunstâncias graves dos combates !
E foi assim que no estrito cumprimento do dever,mais um dos seus bravos componentes:Francisco Perrotti,ofereceu em holocausto sua preciosa existência !!... Pouco tempo tempo teve para lutar ,mas foi o suficiente para demonstrar seu inegável valor : sua trincheira é sitiada pelos atacantes .Resiste bravamente ! Intimado a render-se,encara a orda invasora ,reagiu matando dois ,ferindo outros,pondo os demais em fuga !
Posteriormente tomba varado pelas balas assassinas ! Chegara nesta data às paragens perigosas das linhas avançadas ! No dia seguinte (23) seu corpo e retirado da trincheira e transportado à retaguarda ,sendo digno de todas as honras que um herói é merecedor .
Procedeu como outros homens dignos e honrados :Recusou a pactuagem "Preferiu a morte no campo raso da peleja à conjuntura humilhante da rendição ....
Ao valente defensor da lei e da Constituição ,nosso tributo de amor e carinho e nossa gratidão comovida..." *

*Fragmentos da hist.da polícia de São Paulo ,Pedro ganini,pág 92
*Foto retirada do livro Guarda Civil de São Pulo sua história pág 49
Pesquisa GCM PREZOTTO

Apoiado pelo Subinspetor S. Santos – GMRIO
Gestor de Recursos Humanos
Gestor de Segurança Pública Municipal

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RECURSO DE DEFESA OPERACIONAL

O Recurso de Defesa Operacional foi elaborado por profissionais da área de segurança pública, que são lutadores profissionais de MMA (Mixed Martial Arts), e preencheram uma lacuna entre o conhecimento de uma arte marcial e a aplicabilidade profissional. Com a evolução social e o advento da grande divulgação dos combates de mistos de artes marciais, os profissionais da área de segurança (pública ou privada) cada vez mais ganhavam resistência nas suas ações de controle pessoal, que muitas vezes eram sobrepujadas, por agressores, lutadores ou aventureiros, que ganhavam confiança nas investidas contra os agentes, por muitas vezes aprendiam suas técnicas em simples vídeos colhidos na internet. Daí a necessidade da integração dessas duas áreas profissionais, fornecendo aos agentes um recurso de defesa contra novas investidas e a utilização de “técnicas” como agressão.

Com todos os quadros apresentando uma necessidade de capacitação do profissional de segurança, para sua própria proteção, é que foi criado o recurso, tomando-se em conta as experiências vivenciadas pelos agentes no dia a dia e suas especificidades. O RDO foi criado com o intuito de auxiliar os agentes de segurança no exercício de suas funções, onde a necessidade de intervenção por parte do agente determine a imobilização ou condução de um agressor. As intervenções devem sempre observar três aspectos: Prioridade, Necessidade e Responsabilidade, no primeiro o agente avalia o motivo pelo qual estará executando a sua ação e quais as diretrizes a serem adotadas para o evento, no segundo o agente é obrigado a utilizar as técnicas e os meios necessários e apropriados para garantir a integridade de suas funções e o terceiro é onde o agente explora todo o profissionalismo que lhe cabe, controlando emoções, visando uma melhor execução das técnicas e garantindo os direitos de todos os envolvidos no evento.

O Guarda Municipal e Mestre de Capoeira o Sr. Antônio Augusto de Olinda Santos o juntamente com o Policial Militar e Mestre de Luta Livre o Sr. André Gustavo Félix Fernandes, também lutadores profissionais conhecidos no mundo da luta como "Garra" e "Mau-Mau", através dos seus vastos conhecimentos na área operacional e nas artes marciais, desenvolveram inicialmente grandes trabalhos, na capacitação dos profissionais da área de segurança pública, tanto na Guarda Municipal, quanto na Polícia militar do Rio de Janeiro respectivamente. O objetivo desse dois foi alcançado e com a união com outros profissionais, que também viram a necessidade do agente de segurança, aprender a se proteger mesmo sem o uso de armamento, o RDO foi criado e esse trabalho vem sendo realizados em várias esferas de atuação policial, respeitando sempre o sigilo dos treinamentos.