sábado, 22 de fevereiro de 2014

REFLEXÃO | SOBRE O PRINCÍPIO DA HIERARQUIA

REFLEXÃO | SOBRE O PRINCÍPIO DA HIERARQUIA | "A Guarda Municipal, assim como as demais instituições de segurança, possuem dois pilares fundamentais para que se perpetue como organização sólida, permanente e de valor perante seus integrantes: HIERARQUIA e DISCIPLINA. É intolerável, além de gritante ilegalidade, que havendo um plano de carreira aprovado em lei, que o comando da instituição seja exercido por aqueles que não estão no 'nível ideal' estabelecido pela carreira. O Chefe do Executivo Municipal detém a prerrogativa de nomear o Comandante da instituição, pois é um cargo de sua 'confiança'. Porém, não pode faze-lo quebrando o sistema hierárquico. Deve buscar dentre aqueles que preenchem os requisitos legais (probidade, bons antecedentes, escolaridade e boa folha de serviços prestados à corporação), inclusive do cargo previsto constante do 'topo da carreira'. Fazer o contrário disso, é matar a instituição e seus valores fundamentais. Os oficiais que aceitam tamanha arbitrariedade e ilegalidade, mesmo vindo de um prefeito, é indigno de ser um oficial, desprestigia sua instituição, sua própria trajetória profissional, seus valores de dignidade e permite, pela omissão ou por vender a sua alma em troco de uma gratificação, que alguém que seja 'passageiro', desmantele uma instituição que tem como objetivo ser permanente. Cabe sim uma ação judicial, por aqueles que ainda detém um pouco de dignidade, para que a lei que regula a GCM seja respeitada, garantindo aos demais que sejam integrantes de uma instituição que preza seus valores supremos." Prof. João Alexandre (CESDH | ESCOLA DE COMANDO)

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RECURSO DE DEFESA OPERACIONAL

O Recurso de Defesa Operacional foi elaborado por profissionais da área de segurança pública, que são lutadores profissionais de MMA (Mixed Martial Arts), e preencheram uma lacuna entre o conhecimento de uma arte marcial e a aplicabilidade profissional. Com a evolução social e o advento da grande divulgação dos combates de mistos de artes marciais, os profissionais da área de segurança (pública ou privada) cada vez mais ganhavam resistência nas suas ações de controle pessoal, que muitas vezes eram sobrepujadas, por agressores, lutadores ou aventureiros, que ganhavam confiança nas investidas contra os agentes, por muitas vezes aprendiam suas técnicas em simples vídeos colhidos na internet. Daí a necessidade da integração dessas duas áreas profissionais, fornecendo aos agentes um recurso de defesa contra novas investidas e a utilização de “técnicas” como agressão.

Com todos os quadros apresentando uma necessidade de capacitação do profissional de segurança, para sua própria proteção, é que foi criado o recurso, tomando-se em conta as experiências vivenciadas pelos agentes no dia a dia e suas especificidades. O RDO foi criado com o intuito de auxiliar os agentes de segurança no exercício de suas funções, onde a necessidade de intervenção por parte do agente determine a imobilização ou condução de um agressor. As intervenções devem sempre observar três aspectos: Prioridade, Necessidade e Responsabilidade, no primeiro o agente avalia o motivo pelo qual estará executando a sua ação e quais as diretrizes a serem adotadas para o evento, no segundo o agente é obrigado a utilizar as técnicas e os meios necessários e apropriados para garantir a integridade de suas funções e o terceiro é onde o agente explora todo o profissionalismo que lhe cabe, controlando emoções, visando uma melhor execução das técnicas e garantindo os direitos de todos os envolvidos no evento.

O Guarda Municipal e Mestre de Capoeira o Sr. Antônio Augusto de Olinda Santos o juntamente com o Policial Militar e Mestre de Luta Livre o Sr. André Gustavo Félix Fernandes, também lutadores profissionais conhecidos no mundo da luta como "Garra" e "Mau-Mau", através dos seus vastos conhecimentos na área operacional e nas artes marciais, desenvolveram inicialmente grandes trabalhos, na capacitação dos profissionais da área de segurança pública, tanto na Guarda Municipal, quanto na Polícia militar do Rio de Janeiro respectivamente. O objetivo desse dois foi alcançado e com a união com outros profissionais, que também viram a necessidade do agente de segurança, aprender a se proteger mesmo sem o uso de armamento, o RDO foi criado e esse trabalho vem sendo realizados em várias esferas de atuação policial, respeitando sempre o sigilo dos treinamentos.