sábado, 14 de novembro de 2009

Legalidade é Ordem

Parabéns a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, que através da SEOP e Guarda Municipal, vem desenvolvendo grandes ações em nosso Município, nós agentes públicos e toda a sociedade de bem esperamos que estas ações continuem e nos locais onde houver cada ação seja mantida sobre vigilância, para não ocorrer uma banalização do Choque de Ordem.
Durante muito tempo esperamos uma ação como a de hoje no Camelódromo da Rua Uruguaiana, que pelo noticiado no próprio site da Prefeitura do Rio, foi um sucesso.
Não tenho dúvida que todos os Guardas Municipais que trabalharam e ainda trabalham no Centro da Cidade ficaram muito felizes com estas 12 toneladas de mercadorias apreendidas, pois eram várias reclamações dos guardas, pelo sentimento de impotência, tendo que trabalhar de frente para o Camelódromo todos os dias e não poder entrar e reter todos aqueles produtos pirateados.
Sabemos que só reter as mercadorias não é o suficiente e que existem pessoas que se dizem policiais envolvidos no abastecimento e segurança do Camelódromo e acreditamos que ainda responderão por seus crimes.
Leiam a matéria abaixo. Foi copiada na íntegra do site da Prefeitura do Rio.
Um grande abraço a todos.

"A Secretaria Especial da Ordem Pública (Seop) realizou na manhã deste sábado, dia 14, a maior apreensão de produtos piratas do ano. Uma operação para coibir o comércio irregular na quadra B do Camelódromo da Uruguaiana, Centro do Rio, apreendeu doze toneladas de mercadorias piratas que eram comercializadas nos boxes da região. Esta foi a maior ação da Seop realizada contra a venda de pirataria na cidade.- Não vamos dar trégua a prática criminosa da pirataria nas ruas do Rio. Nosso objetivo é assegurar a ordem urbana e a legalidade. O ambulante que quiser trabalhar de forma correta terá todo apoio da Prefeitura, aqueles que optarem pela irregularidade terão o peso da lei - afirmou o secretário Especial da Ordem Pública, Rodrigo Bethlem.Após ter recebido denúncias da prática criminosa, a Seop estudou e mapeou o local. A fiscalização, que mobilizou 165 agentes – entre eles das subsecretarias de Operações e Controle Urbano, da Guarda Municipal, da Comlurb e das Policiais Civil e Militar - chegou ao local e surpreendeu os comerciantes ao apreender tênis, blusas, óculos, cigarros, mídia digital, eletrônicos em geral, num total de 12 toneladas.Os donos dos boxes, que não estavam no local no momento da apreensão, serão identificados pela Comissão de Licenciamento e Fiscalização (CLF) e irão responder criminalmente. Eles terão, ainda, seus alvarás cassados, já que as mercadorias comercializadas por eles diferem daquelas autorizadas pela Prefeitura. No lugar desses comerciantes, serão chamadas pessoas que estão em lista de espera para exercerem a atividade no local.No momento da fiscalização não houve resistência por parte dos vendedores, que se identificaram como empregados dos responsáveis pelas barracas. Segundo o subsecretário de Operações da Seop, delegado Ruchester Marreiros, toda a mercadoria foi encaminhada para o Batalhão da Guarda Municipal, onde está sendo contada. A mercadoria será ainda periciada pelo Instituto Carlos Éboli e, após o processo criminal, destruída." Texto: Ascom Seop

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RECURSO DE DEFESA OPERACIONAL

O Recurso de Defesa Operacional foi elaborado por profissionais da área de segurança pública, que são lutadores profissionais de MMA (Mixed Martial Arts), e preencheram uma lacuna entre o conhecimento de uma arte marcial e a aplicabilidade profissional. Com a evolução social e o advento da grande divulgação dos combates de mistos de artes marciais, os profissionais da área de segurança (pública ou privada) cada vez mais ganhavam resistência nas suas ações de controle pessoal, que muitas vezes eram sobrepujadas, por agressores, lutadores ou aventureiros, que ganhavam confiança nas investidas contra os agentes, por muitas vezes aprendiam suas técnicas em simples vídeos colhidos na internet. Daí a necessidade da integração dessas duas áreas profissionais, fornecendo aos agentes um recurso de defesa contra novas investidas e a utilização de “técnicas” como agressão.

Com todos os quadros apresentando uma necessidade de capacitação do profissional de segurança, para sua própria proteção, é que foi criado o recurso, tomando-se em conta as experiências vivenciadas pelos agentes no dia a dia e suas especificidades. O RDO foi criado com o intuito de auxiliar os agentes de segurança no exercício de suas funções, onde a necessidade de intervenção por parte do agente determine a imobilização ou condução de um agressor. As intervenções devem sempre observar três aspectos: Prioridade, Necessidade e Responsabilidade, no primeiro o agente avalia o motivo pelo qual estará executando a sua ação e quais as diretrizes a serem adotadas para o evento, no segundo o agente é obrigado a utilizar as técnicas e os meios necessários e apropriados para garantir a integridade de suas funções e o terceiro é onde o agente explora todo o profissionalismo que lhe cabe, controlando emoções, visando uma melhor execução das técnicas e garantindo os direitos de todos os envolvidos no evento.

O Guarda Municipal e Mestre de Capoeira o Sr. Antônio Augusto de Olinda Santos o juntamente com o Policial Militar e Mestre de Luta Livre o Sr. André Gustavo Félix Fernandes, também lutadores profissionais conhecidos no mundo da luta como "Garra" e "Mau-Mau", através dos seus vastos conhecimentos na área operacional e nas artes marciais, desenvolveram inicialmente grandes trabalhos, na capacitação dos profissionais da área de segurança pública, tanto na Guarda Municipal, quanto na Polícia militar do Rio de Janeiro respectivamente. O objetivo desse dois foi alcançado e com a união com outros profissionais, que também viram a necessidade do agente de segurança, aprender a se proteger mesmo sem o uso de armamento, o RDO foi criado e esse trabalho vem sendo realizados em várias esferas de atuação policial, respeitando sempre o sigilo dos treinamentos.